A DOR PELOS QUE FORAM...EM MOVIMENTO, A PRESENÇA ETERNA DOS QUE PARTIRAM



O arquiteto Gustavo Penna e a sua excepcional equipe acabem de vencer o concurso de melhor projeto para a edificação do Memorial às vítimas da tragédia de Brumadinho, que aqui compartilho.
Vale muito a pena ver o roteiro do vídeo como um todo e deixar-se levar pela emoção que o mesmo desperta.
Mesmo que o script nos leve a tensionar os nervos, por conta de uma dor ferrífera, que se entranhou e solidificou na alma de todos os habitantes dessas montanhas, o projeto tem o excepcional mérito em nos conduzir, pela luz e pelas suas formas, à uma dimensão que torna possível conviver com a extensão da tragédia e enxergar a transcendência da vida.
Tudo nele é de uma simplicidade superlativa e, estranhamente contundente. Certamente, quando edificado, se revelará como uma daquelas obras que ganhará o sensorial coletivo dos mineiros, ora gestado nas pranchetas desses escultor de formas, em momento fecundo na sua sensibilidade como arquiteto.
A crueza da cor do pó de minério, as formas cortantes que tornarão o local da tragédia em campo de profunda reflexão em contraste com a leveza que o vento trará ao balançar constantemente os galhos, folhas e flores de 272 ipês amarelos, simbolizando os trabalhadores que partiram fora do seu tempo, terão o condão de fazê-los eternamente vivos na memória de seus entes queridos e de todos que lá forem visitá-los
Sou amigo do Gustavo de muito tempo, um convívio privilegiado sempre a tecer momentos de rara riqueza de bom humor e de conversas que instigam o bem viver.
Já lutamos, na mesma trincheira, por ideias e projetos, hoje marcos na capital. Nada como ver o amigo se superar em seu ofício e deixar a sua marca à eternidade por conta de um acontecimento que não pode ser esquecido jamais.
Tudo nele é de uma simplicidade superlativa e, estranhamente contundente. Certamente, quando edificado, se revelará como uma daquelas obras que ganhará o sensorial coletivo dos mineiros, ora gestado nas pranchetas desses escultor de formas, em momento fecundo na sua sensibilidade como arquiteto.
A crueza da cor do pó de minério, as formas cortantes que tornarão o local da tragédia em campo de profunda reflexão em contraste com a leveza que o vento trará ao balançar constantemente os galhos, folhas e flores de 272 ipês amarelos, simbolizando os trabalhadores que partiram fora do seu tempo, terão o condão de fazê-los eternamente vivos na memória de seus entes queridos e de todos que lá forem visitá-los
Sou amigo do Gustavo de muito tempo, um convívio privilegiado sempre a tecer momentos de rara riqueza de bom humor e de conversas que instigam o bem viver.
Já lutamos, na mesma trincheira, por ideias e projetos, hoje marcos na capital. Nada como ver o amigo se superar em seu ofício e deixar a sua marca à eternidade por conta de um acontecimento que não pode ser esquecido jamais.



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