REDE GLOBO!
Já desmistifiquei, com dados reais, as lendas urbanas sobre o Grupo Globo: empréstimos do BNDES, verbas publicitárias estatais, dívidas de impostos, etc (ver posts anteriores).
A empresa é uma máquina de fazer dinheiro, com ou sem propaganda do governo; seu endividamento é baixo perante seu patrimônio líquido; não possui dívida bilionária nenhuma de imposto e é uma das melhores televisões do planeta.
Eu gosto da Globo? Bem, do jornal eu gosto muito. Da TV, assisto muito pouco ou quase nada, mas sei que suas novelas são as melhores do mundo; suas transmissões esportivas então, nem se fala; e seu jornalismo (em termos de qualidade técnica) é impecável.
Se me perguntar se gosto da linha editorial que segue, digo na hora: não! Acho oportunista (sempre foi), demagógica, manipuladora e nitidamente de esquerda, algo que não me desce a goela. Além disso, acho que sempre prestou um grande desserviço ao País ao introduzir modinhas e traços culturais que nunca nos trouxeram benefícios.
Pois bem. Nas duas últimas semanas, a audiência da emissora disparou. Hoje, é maior que a de todas as outras juntas. Vale dizer: o Brasil está se divertindo e se informando na TV Globo
[Já sei: mentiraaaaa!!! o Ibope é manipulado!!! seu esquerdista de merda!!! quanto você está ganhando para defender a Globolixo???]
A imprensa livre é um dos pilares, senão o maior deles, de uma democracia. Gente que defende o "fim da concessão" da Globo é tão somente um idiota, que não sabe o que diz e que apenas repete bordões (igualmente idiotas) que escuta por aí, ou é um adorador de ditadores e ditaduras.
Quando o calo aperta, meus amigos, gostando ou não da Miriam Leitão (argh!), do William Bonner (credo!), da Eliane Cantanhede (cruzes!), da Leilane Neubarth (Deus me livre!) ou do Merval Pereira (espetacular!), é para a maior e melhor (sim, melhor!) empresa de comunicação do País que todos acabam correndo.
Fico feliz? Não. Preferia que houvesse outras (olha a CNN aí, quem sabe?) com conteúdo e linha editorial mais afinadas com o que penso e gosto. Mas isso não me faz negar a realidade dos fatos ou muito menos gritar: fora, Globolixo!
Por: Ricardo Kertzman
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